quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Período de Defeso

Caranguejo-uça
O período de Defeso do caranguejo tem o objetivo de proteger a reprodução desses animais (espécies que podem ser extintas devido o elevado consumo) que durante o período da “andada” deixam suas galerias para se deslocar pelos manguezais para acasalamento e liberação de ovos.
Durante cinco dias a contar da data estabelecida pelos órgãos ambientais como início do defeso é proibido capturar o crustáceo e somente o produto que tenha sido estocado poderá ser comercializado normalmente. O período de defeso acontece em 3 etapas, entre os meses de janeiro e abril.
Os estoques do animal vivo ou processado devem ser declarados previamente ao Ibama e quem for flagrado capturando ou vendendo caranguejo sem comprovação da procedência poderá pagar multa que varia entre R$ 700 e R$ 100 mil além da apreensão do estoque.
O caranguejo por ser uma iguaria bastante apreciada pelo nordeste tem precisado da intervenção positiva humana para sua sobrevivência. Por isso a importância de se respeitar o Período de Defeso.
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Por BioblogPe

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Pelo Brasil

Iniciado em São Paulo o Programa de Castração Gratuita de Cães e Gatos. A medida é a solução para a diminuição de animais abandonados nas ruas das cidades, os quais podem trazer diversos problemas de saúde para a população. Animal pego pela carrocinha e sem posterior adoção termina sendo sacrificado, medida que choca a alguns, principalmente os defensores da vida animal, mas que pelo elevado número de animais nos centros de vigilância ambiental termina sendo a medida cabível. A cirurgia de castração é simples, feita em mais ou menos 30 minutos (ao menos as dos machos) e a recuperação do animal é rápida. Segundo Ricardo Osman foi destinado R$ 2 milhões para a campanha em 2009 e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) espera castrar 4 mil cães e gatos por mês. Boa iniciativa de São Paulo. Tomara que chegue nas outras cidades do Brasil


* Por BioblogPe
Fonte: http://estrelaeoquartetomagico.wordpress.com/2009/01/18/prefeitura-de-sp-castracao-de-caes-e-gatos/

Pequenas soluções para grandes problemas


Trepadeira ‘assassina’ substitui queimadas no Acre

Do Globo Amazônia, em São Paulo 25/02/09 - 09h58

Uma planta parecida com um pé de feijão está aos poucos substituindo as queimadas no Acre. Em um projeto da ONG Pacha Mama Amazônia, a trepadeira mucuna preta é usada para eliminar a vegetação e adubar solos degradados.
Como a planta cresce muito rápido e recobre todo o chão, acaba sufocando as outras plantas. Depois de alguns meses, a própria mucuna preta morre, deixando o terreno limpo e fornecendo nutrientes por meio de suas folhas mortas. Assim como outros parentes do feijão, a mucuna fornece um importante nutriente para o solo: o nitrogênio. A planta também tem a vantagem de se adaptar com facilidade a solos pobres, comuns na Amazônia. O projeto é financiado com as multas pagas por incêndios criminosos. Um centro de treinamento instalado em uma comunidade do Acre está se preparando para fornecer sementes da trepadeira para três assentamentos próximos a Porto Velho, em Rondônia. A ideia é diminuir o número de queimadas nesses locais.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Carnaval Sustentável


Responsabilidade ambiental faz a decoração do Carnaval de Bezerros
Por Joana Pires

20/02/2009 - 10:56


Papangus e máscaras podem ser boas ferramentas de conscientização social. Neste ano, a cidade de Bezerros terá decoração especial para o Carnaval. Com o tema Reciclando com Arte, todo um aparato de adereços foi produzido com material reciclado para enfeitar os principais pólos da cidade. Mais de duas toneladas de garrafas pet já foram usadas nas peças de decoração. Mais de 50 artistas e artesãos locais estão envolvidos na produção, que é coordenada pelo diretor de Cultura de Bezerros, Roberval Lima. Nomes como Lula Vassoureiro estão entre os grupos de artesãos que trabalham na iniciativa. A decoração tem como peças-chaves cinco réplicas gigantes de figuras folclóricas do carnaval pernambucano como o bumba-meu-boi, o passista de frevo, o caboclo de lança, o rei e a rainha do carnaval e o papangu. Essas peças estarão dispostas no centro da cidade, na Praça Duque de Caxias. Além disso, cerca de 100 máscaras com 3m de altura foram produzidas em parceria com dez pessoas da Associação de Portadores de Deficiência de Bezerros. Segundo a Secretária de Turismo da cidade, Suelen Sanne, o objetivo da ação é “transformar o Carnaval com responsabilidade cultural, ambiental e social, promovendo a inclusão desses grupos no processo”. A cidade de Bezerros inova nesse carnaval e dá um passo a frente na construção de um mundo mais sustentável.

Drinks


Como o álcool é absorvido pelo organismo


Uma parcela do álcool introduzida no organismo é absorvida pela mucosa da boca. A grande maioria, porém, é absorvida pelo estômago e intestino delgado, e daí vai para a circulação sangüínea. Aproximadamente 90% do álcool é absorvido em 1 (uma) hora.
O processo de absorção do álcool é relativamente rápido (90% em uma hora). Porém o mesmo não ocorre com a eliminação, que demora de 6 (seis) a 8 (oito) horas e é feita através do fígado (90%), da respiração (8%) e da transpiração (2%).


Verdades e mentiras sobre a bebida


"Vou tomar café forte" - Apesar de estimulante, o café de nada altera o estado de embriaguez.
"Vou tomar banho frio" - Água fria apenas dá a sensação de "acordar" no instante da ducha. Os efeitos do álcool, porém, permanecem inalterados.
"Vou tomar vento" - Os efeitos do álcool não se dissipam com um "ventinho". Só o passar do tempo elimina o álcool do organismo.
"Vou comer antes de beber" - Os efeitos do álcool variam de pessoa para pessoa, mas uma coisa é certa: o álcool sempre produzirá alterações em sua percepção, ainda que você esteja muito bem alimentado.
"Vou tomar um remédio" - A ciência não conseguiu produzir qualquer droga que elimine os efeitos do álcool. Nenhum comprimido, nenhuma receita milagrosa.
"Vou beber porque conheço o meu limite" - Ninguém está tão acostumado a beber a ponto de ficar livre dos efeitos do álcool. É difícil saber exatamente a hora de parar. Até porque a primeira função a ser comprometida pela bebida é a capacidade crítica.
"Vou beber esse tipo de bebida porque é mais fraca." - Não existem bebidas fracas. O que determina o estado de alcoolemia é a quantidade de álcool ingerido. Ingerir 340ml de uísque ou cachaça não faz muita diferença. O certo é que, quem bebe, diminui os reflexos e não pode, de maneira alguma, dirigir.
O único remédio é o tempo: As medidas citadas anteriormente apenas produzem bêbados despertos, mas tão bêbados quanto antes.
O álcool produz efeitos de maneiras diferentes
É comum ouvir dizer que é a ingestão do álcool em doses determinadas não altera os efeitos psicológicos. Essa afirmação todavia é falsa, pois as vezes o indivíduo ingere uma pequena dose cujo efeito é idêntico a ingestão de uma grande dosagem alcoólica. Logo, em quantidades determinadas, o indivíduo é afetado de formas diferentes em diversas oportunidades.
Independente de algumas pessoas se tornarem mais irritadas ou alegres, em geral, quando bebem ninguém pode prever com precisão seus comportamentos.
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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Pergunta para o carnaval


É verdade que há risco de contaminação ao beber alguma coisa direto de latinhas de refrigerante ou cerveja?

Resposta dada pelo Dr. Bactéria (Fantástico)
Acredito que o perigo a que se refere a questão está relacionado com a leptospirose, doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira interrogans, transmitida pela urina de ratos. A resposta é, então: não.Embora teoricamente seja possível, o contágio é muito difícil porque a latinha teria que estar acima dos 22ºC e a urina do roedor teria que ser recente. Como bebidas em lata geralmente são servidas frias, e urina fresca é visível e cheira mal, dificilmente alguém consumiria uma lata nessas condições. No entanto, por higiene, é indicada a passagem de água (corrente) na superfície da lata e de outros recipientes usados (plásticos, por exemplo).

Fonte: http://www.drbacteria.globolog.com.br/archive_2007_05_22_16.html

Onicofagia

Onicofagia é o popular de hábito de roer unhas, hábito bastante comum entre, crianças, jovens e adultos.
O hábito e a necessidade de roer ou até mesmo de comer as unhas, está ligado a um estado de psico-emocional de ansiedade, ou seja, considerado como reflexo de desajustes emocionais. E desaparece naturalmente. É visto em cerca de 28% a 33% das crianças entre as idades de 7 e 10 anos e em 45% dos adolescentes.
Segundo o Dr. Bactérias (Fantástico) Alguns problemas podem ser ocasionados por este hábito. A ingestão de pedaços de unha pode machucar o estômago e doenças podem ser transmitidas, como a cisticercose cerebral. A formação dos dentes fica comprometida, e os dedos podem sofrer fissuras e estilhaçamentos, que levam a infecções e micoses.
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Por BioblogPe

Charge Meio Ambiente


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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Bom texto

Dança dos aldeões de Rubens


Santas e anoréxicas
por Moacyr Scliar

Por muitos e muitos milênios, e ainda hoje, para vastos contingentes populacionais a falta de alimento, não o excesso deste, constituía ameaça à saúde. Magreza era um perigo; estava associada com muitas doenças, sobretudo a tuberculose. Gordura, pelo contrário, era sinal de saúde.Estes conceitos mudaram radicalmente. Obesidade, sabe-se hoje, predispõe a doenças. O obeso é, não raro, olhado com irritação; afinal, comer é uma forma primária, e fácil, de gratificação; remete à oralidade da infância. O obeso ocupa espaço, num mundo em que a expressão “estou buscando meu espaço” é constantemente repetida. Obesidade gera culpa e é combatida com providências às vezes drásticas. Mulheres jovens, sobretudo, restringem dramaticamente a ingestão de alimentos, não raro chegando à anorexia nervosa, uma situação que, entre parênteses, só no século XIX foi rotulada como doença. Uma doença para a qual chamaram a atenção os óbitos da cantora americana Karen Carpenter e, mais recentemente, da modelo brasileira Ana Carolina Reston Macan.A anorexia começou a se tornar visível no início da Idade Moderna. Depois de séculos de pobreza medieval, a Europa entrou num período de prosperidade: as pessoas das classes mais elevadas passaram a se vestir bem, morar bem, comer bem – e muito. A gordura era sinal de prosperidade e, nas mulheres, de beleza, como mostram os quadros de Rubens (1577-1640). Esta exuberância suscitou protestos que, sobretudo entre religiosas jovens, tomaram a forma de recusa do alimento. Um exemplo clássico é o de Santa Catarina de Siena. Nascida em 1347, ela foi educada por uma mãe dominadora, com quem tinha uma relação conflituosa. Muito cedo começou a ter visões místicas e, a partir daí, passou a recusar o alimento e a se flagelar. Só comia alguns vegetais e frutas para não chocar demasiadamente as pessoas com quem convivia. A fragilidade de seu corpo antecipava uma morte precoce e, de fato, faleceu aos 33 anos. Já Santa Maria Madalena de Pazzi (1566-1607) via a vontade de comer como tentação do Diabo; Santa Rosa de Lima (1586-1617), além de jejuar, usava cilício e dormia em cama forrada de cacos de vidro, espinhos e pedras. Às sextas-feiras, dia da Paixão de Cristo, Santa Verônica Giuliana (1660-1727) ingeria apenas cinco sementes de laranja, evocando as cinco chagas de Jesus. Séculos depois, movida por motivação similar, uma escritora francesa também ficaria conhecida pela anorexia: Simone Weil (1909-1943). De uma culta e abastada família judaica, Weil muito cedo tornou-se militante esquerdista e foi trabalhar como operária numa fábrica: penosa experiência, que retratou em La condition ouvrière (A condição operária). Deixou o judaísmo e passou a praticar um cristianismo peculiar, místico. Seu ascetismo manifestava-se na recusa de alimentos, coisa que aliás vinha desde a infância: aos 5 anos negava-se a comer açúcar, porque o uso do produto era racionado entre soldados franceses que lutavam na Primeira Guerra. Durante a Segunda Guerra, exilada nos Estados Unidos, limitava-se a ingerir o equivalente das rações dadas aos seus concidadãos na França ocupada: sentia-se culpada por ter alimento quando tanta gente passava fome e por ser poupada da guerra enquanto tantos soldados morriam. Seguiu-se a desnutrição, agravando a tuberculose de que já sofria; e, por fim, faleceu em Londres, onde tentava participar da resistência contra os nazistas. Sua trágica existência, mostra, entre outras coisas, que o alimento pode ter um aspecto simbólico importante. Tão importante que às vezes é capaz de ceifar vidas.

Artigos - edição 171 - Abril 2007

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O mundo comemora


Darwin – Naturalista inglês, cujos trabalhos e teorias sobre a evolução das espécies revolucionaram a biologia.
Para quem tem curiosidade de ler sobre ele a hora é agora, no momento em que o Mundo comemora o seu 200° aniversario de nascimento (12 de fevereiro de 1809). .


"As espécies que sobrevivem não são as mais fortes, nem as mais inteligentes, e sim aquelas que se adaptam melhor às mudanças".

A origem das espécies – capítulo 5 – Charles Darwin (1859)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Sacolas plásticas x meio ambiente





Amianto, ambientalmente proibido

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anuncia nesta quinta-feira (29) portaria que proíbe a compra, o aluguel e a utilização do amianto em obras e serviços nos órgãos vinculados ao ministério, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre outros.
O amianto, que já era proibido no estado de Pernambuco, é uma fibra mineral natural. Bastante empregado em diversos produtos, principalmente na indústria da construção civil. Com o amianto são produzidos: telhas, caixas d’água, lonas, tecidos de vestimentas especiais, tintas, piso e muitos outros.
O grande problema do amianto se dá pela exposição ao produto, por ser constituído por feixes de fibras finas e longas, que são facilmente separáveis umas das outras com tendência a produzir um pó que flutuam no ar e aderem às roupas. Por ser facilmente inaladas ou engolidas, o amianto vem causando mal bocados para a saúde daqueles que entram em contato com o mesmo. Destacam-se como doenças graves pela exposição ao amianto a Asbestose, lesões do tecido pulmonar causadas por um ácido produzido pelo organismo na tentaiva de dissolver as fibras. As lesões podem tornar-se extensas ao ponto de não permitirem o funcionamento dos pulmões. O periodo que a doença leva para se manifestar, ou período de latência é geralmente de 10 a 20 anos. E a mesotelioma. Um tumor do revestimento mesotelial (pleura) do pulmão. O período de latência do mesotelioma pode ser de 20 a 50 anos. A maior parte dos doentes morre em menos de 12 meses após o diagnóstico.
Mais de 40 países já proibiram o uso do amianto.

Filme


Apesar de não ser um filme tão biológico, em comparação a Nemo e a Happy Feet, Bee Movie, também mostra um pouco de biologia. Deixando uma mensagem da importância das dependências dos seres para o equilíbrio da natureza. Não tão maravilhoso como os filmes dito antes, mas legalzinho.