terça-feira, 29 de setembro de 2009

Dúvidas


Neste ano, o Ministério da Educação (MEC) alterou o formato do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado nos dias 3 e 4 de outubro. Em vez das 63 questões de múltipla escolha, a prova passa a ter 180, além da redação. A metodologia na elaboração e correção da prova também mudou. Heliton Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC que aplica o exame, explicou ao G1 as principais mudanças. Confira a seguir.




1 - Quanto valerá cada questão da prova do Enem? Cerca de um quarto da prova será fácil, dois quartos terão grau de dificuldade intermediário e o outro quarto será de questões mais difíceis. O valor de cada questão irá variar de acordo com o seu grau de dificuldade, mas não há ainda definição sobre o número de pontos.




2 - Como são escolhidas as questões que vão entrar na prova? O Inep compra milhares de questões elaboradas por empresas especializadas e algumas secretarias estaduais de educação. As questões são antes aplicadas para centenas de alunos de toda parte do país. Com base no acerto desses estudantes, o Inep sabe qual questão é mais fácil ou difícil. Elas, então, são colocadas numa escala de proficiência. No caso do Enem, as questões foram pré-testadas com alunos do segundo ano do ensino médio de escolas públicas e algumas particulares e do primeiro ano de faculdade, especialmente de universidades federais. Alunos do terceiro ano não participam do pré-teste justamente por fazerem parte do público-alvo.




3 - O que é a escala de proficiência? A escala de proficiência é como se fosse uma régua em centímetros. Cada ponto da escala (ou centímetro, no exemplo da régua) funciona como um indicador do conhecimento da pessoa naquele assunto. Uma pergunta de português, por exemplo, pode avaliar se quem responde sabe estabelecer relações entre imagens, gráficos e um texto. Outra analisará se essa mesma pessoa sabe relacionar causa e conseqüência entre partes do texto.




4 - Quais serão as habilidades e competências avaliadas pelo novo Enem? A matriz está dividida nas quatro áreas de conhecimento que farão parte do exame: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. O conteúdo será o que é ensinado no ensino médio, com a diferença que será cobrada mais a capacidade de raciocinar do que a "decoreba". Cada questão terá uma habilidade avaliada. Confira aqui a matriz de referência .




5 - Com base nessa escala, quais serão as notas para cada questão? Depois de pré-testadas, as questões são colocadas na escala de acordo com o seu grau de dificuldade. Assim como em algumas escolas as notas vão de 0 a 10, no Enem é provável que a escala vá de 200 a 800, com média 500, mas esses valores ainda serão definidos pelo Inep.




6 - Então 800 pode ser a nota máxima? Não é possível afirmar isso, porque vai depender do desempenho dos candidatos. Alguém poderá tirar uma nota acima disso. Podemos tomar como exemplo, usando ainda a ideia da régua, a altura de uma pessoa. A maior parte da população de uma região mede em geral até 2 metros de altura, mas pode acontecer de um indivíduo ter 2,05 metros. É a mesma coisa com a escala de proficiência.




7 - Como é calculada a nota da prova do novo Enem? A nota não é baseada na quantidade de questões certas, mas no tipo de questões que o candidato acertou, se foram mais difíceis, por exemplo, ele terá mais pontos. O cálculo é baseado num modelo matemático chamado de Teoria de Resposta ao Item, em que o item corresponde a uma questão. A teoria relaciona uma ou mais habilidades com a probabilidade de a pessoa acertar a resposta.




8 - Qual é a escala da nota? Como serão apresentadas as notas? Haverá uma nota geral? Haverá uma nota para cada uma das quatro áreas de conhecimento avaliadas (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas) e uma quinta nota para a redação. Não será dada uma nota geral. Haverá uma descrição do nível do candidato e as habilidades que ele domina. O candidato também conseguirá comparar o seu desempenho com a média da região e do país.




9 - Como o candidato saberá do seu desempenho? A consulta ao boletim individual de desempenho estará disponível no site do Inep. O candidato também receberá o boletim pelo correio. A previsão é que o resultado da parte objetiva seja divulgado no dia 4 de dezembro e o resultado final, com a redação, saia no dia 8 de janeiro.




10 - O candidato conseguirá calcular a sua própria nota? Não. É preciso aplicar uma fórmula para chegar à nota em cada uma das provas. Um programa de computador fará o cálculo levando em consideração o padrão de resposta e não somente o número de acertos.




11- É melhor chutar uma resposta qualquer ou deix ar a questão em branco? Sim, é melhor chutar. Ao marcar uma resposta, o candidato tem mais uma chance de acertar. Então, o Inep recomenda que o candidato não deixe questões em branco. Apesar disso, o chute deve ser moderado. E, para ter mais chances, o candidato deve analisar as alternativas e eliminar as mais improváveis de estarem corretas.




12 - O sistema consegue identificar se o candidato chutou muito? Como isso acontece? Sim. A nota final não considera o total de acertos, mas o padrão de resposta do candidato. Isto é, o índice de acertos de questões fáceis, médias e difíceis deve ser equilibrado. Estatisticamente, quem erra questões mais simples acertará um número menor de difíceis. Da mesma maneira, aqueles que acertam as mais complexas não erram nas fáceis. Então, quem acertar mais difíceis do que fáceis provavelmente chutou em boa parte da prova. No geral, como a prova vai considerar o padrão de respostas, o aluno que acertar proporcionalmente fáceis e difíceis terá um desempenho melhor do que aquele que acertar mais difíceis do que fáceis. Se o chutador acertar mais difíceis do que fáceis, a nota atribuída à questão certa será inferior à daquele que respondeu certo por dominar o tema.




13 - Questão errada tira ponto?


Não é descontado nenhum ponto se o candidato errar uma questão.




14 - Esse sistema de avaliação, como o novo Enem, é usado em alguma outra prova? No Brasil, um exemplo de avaliação que usa esse sistema é o Saeb e a Prova Brasil, avaliações federais da educação básica. Exames internacionais, como o Toefl, de proficiência em inglês, e o SAT, usado pelas universidades americanas para selecionar candidatos, também usam essa mesma teoria. Como a teoria permite definir com precisão o grau de dificuldade da prova é possível fazer esse tipo de prova em momentos diferentes e comparar os resultados.


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Fonte:








Deu Branco


O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Reynaldo Fernandes, recomendou que os alunos não deixem questões em branco na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e “chutem” caso não saibam a resposta. Segundo ele, o computador vai ler como “errada” qualquer pergunta deixada sem resposta e, e escolhendo um item, o candidato ainda tem chances de acertar.

“Uma questão em branco no meio da prova tem o mesmo peso do erro”, afirmou Fernandes. A correção da prova, apesar disso, vai levar em conta o padrão de respostas do estudante. Será possível identificar, por exemplo, se ele “chutou” muito no exame.

O sistema de correção a ser utilizado é chamado de Teoria de Resposta ao Item (TRI). O Inep vai dar a cada questão um certo grau de dificuldade e o computador vai conseguir saber, de acordo com o padrão de respostas, o quão preparado para dar aquela resposta o candidato estava e se houve um “chute.” O foco será no item, como é chamada cada questão, e não no total de acertos. A teoria é o conjunto de modelos que relacionam uma ou mais habilidades com a probabilidade de a pessoa acertar a resposta.


E que venha o ENEM

Agora sim falta pouco, e é hora de tirar as pequenas dúvidas e por fim descansar para uma boa prova. Nada de querer aprender em menos de uma semana o que não deu para aprender até agora, melhor se apegar a relembrar coisas que já entrou na cachola, rever fórmulas e dicas! No mais relaxe, relaxe e relaxe novamente. A pressão, o estresse e o nervosismos são os principais vilões da aprovação.

O verão chegou e com ele vem o projeto praia limpa.


Gerou resíduo, coloca no saquinho e quando for embora leva até a lixeira, esse é o principio básico do projeto. Básico, simples, mas pouco cumprido pelos usuários.
O projeto teve início no dia 12 de setembro, mas ainda é possível ver a resistência de alguns usuários do local, infelizmente.
A tentativa de conscientização ecológica é uma ótima iniciativa, e o projeto sem dúvida é bastante válido, principalmente pelo fato desagradável de curtir uma praia suja. O lamento é que o projeto só aconteça no verão, e o lamento maior ainda é de precisar de um projeto para que a praia seja mantida com menos lixo pelo chão!
A saber: o projeto tem duração até março de 2010, onde 1.800.000 saquinhos (100% ecológicos) vão ser distribuídos ao longo dos seis quilômetros da orla. Para receber os saquinhos foram instaladas 180 lixeiras em pontos estratégicos.
Além disso o projeto conta com a presença de 50 monitores ecologicamente trajados de camiseta de algodão e PET reciclado e ecobags.
A prefeitura ta fazendo a sua parte, vamos esperar que a população faça o mesmo!

domingo, 20 de setembro de 2009

Para guardar na mente


O correr da vida embrulha tudo.

A vida é assim: esquenta e esfria,

aperta e daí afrouxa,

sossega e depois desinquieta.

O que ela quer da gente é coragem

(João Guimarães Rosa)

Sobre cantos e pássaros


A siringe é um órgão presente nas aves, responsável pela produção e emissão de sons. Localiza-se na extremidade terminal da traquéia e porções iniciais dos dois brônquios primários.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

19 de Setembro é o dia


Você sabia que a paralisia infantil ou poliomielite foi erradicada do Brasil no ano de 1994? Mas que apesar disso a doença ainda é motivo de preocupação pelo fato de haver risco de reintrodução do vírus (poliovírus) no pais.
Existem países que são considerados endêmicos em relação à doença, e estes podem exportar casos da doença para outros países, por isso faz-se necessária a vacinação da criançada, deixando-as seguras caso haja contato com o vírus. Lembre-se a pólio deixa sequelas graves, ou pode causar a morte.
São quatro países considerados endêmicos: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão. Além desses, outros nove países tiveram casos confirmados de poliomielite importados: Angola, Camarões, Chade, República Democrática do Congo, Sudão, Myanmar, Níger, Somália e Nepal.
Por Bioblogpe
Fonte: Ministério da Saúde e. meionorte.com (http://www.meionorte.com/noticias,saiba-por-que-e-preciso-vacinar-contra-a-poliomielite,50636html)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

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"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Vestibular Seriado


Dúvidas quanto às mudanças no programa do Vestibular Seriado da UPE?

O BioblogPE disponibiliza todo o programa:
1º ANO

1. Química - Base molecular da Vida. 1.1 Água e os seres vivos – estrutura e importância da água para a vida. 1.2 Glicídios – classificação e importância dos glicídios 1.3 Lipídios – classificação e importância dos Lipídios. 1.4 Proteínas – composição molecular, arquitetura e função das proteínas. 1.5 Vitaminas - principais vitaminas e suas fontes naturais e avitaminoses. 1.6 Ácidos nucléicos - tipos de ácidos nucléicos: DNA e RNA, componentes e estruturas dos ácidos nucléicos. 2. Origem da vida. 2.1 Abiogênese e Biogênese. 2.2 Hipótese autotrófica e heterotrófica. 3. Citologia. 3.1 Célula procariota e eucariota. 3.2 Membranas e envoltórios externos à membrana plasmática. 3.3 Permeabilidade celular. 3.4 Endocitose e exocitose. 3.5 Organelas: organização estrutural e funcional. 3.6 Núcleo celular. 3.7 Processo mitótico e meiótico. 3.8 Replicação e expressão gênica. 4. Histologia. 4.1 Tecidos animais - tecidos epiteliais, tecidos conjuntivos propriamente ditos e de sustentação e transporte, tecidos musculares e tecido nervoso. 4.2 Tecidos vegetais - meristemas primários e secundários; fundamental, parênquima, esclerênquima e colênquima; vascular, xilema e floema; dérmico, epiderme e periderme.

2º ANO

1. Taxonomia. 1.1 Sistemas de classificação biológica. 1.2 Regras de nomenclatura. 1.3 Os reinos dos seres vivos. 2. Monera, Protista e Fungi. 2.1 Características gerais, reprodução importância. 3. Botânica. 3.1 Reino das plantas e suas divisões: características gerais dos grandes grupos atuais. 3.2 Evolução da reprodução nos grupos vegetais. 3.3 Morfologia vegetal. 3.4 Fisiologia vegetal. 4. Zoologia. 4.1 Principais filos animais e suas características gerais. 5. Funções vitais nos animais. 5.1 Nutrição e digestão 5.2 Circulação e transporte. 5.3 Respiração. 5.4 Excreção. 5.5 Sistemas de proteção, sustentação e locomoção. 5.6 Sistemas integradores e regulação funcional. 5.7 Os sentidos. 5.8 Reprodução e desenvolvimento ontogenético.
6. Higiene e Saúde. 6.1 Imunidade. 6.2 Principais parasitoses ocorrentes no Brasil: ciclos evolutivos de protozoários e vermes causadores de parasitoses. Agente causal, modo de transmissão, sintomatologia e profilaxia das parasitoses. 6.3 Viroses: características estruturais dos vírus, reprodução dos vírus e principais viroses humanas. 6.4 Bacterioses: principais doenças humanas causadas por bactérias. Agente causal, modo de transmissão, sintomatologia e profilaxia das bacterioses. 6.5 Aspectos sociais da biologia: doenças sexualmente transmissíveis, uso indevido de drogas, gravidez na adolescência, obesidade.

3º ANO

1. Genética Básica. 1.1 Hereditariedade e diversidade da vida: padrões mendelianos e não-mendelianos, interação gênica, alelos múltiplos, grupos sanguíneos, penetrância e expressividade. 1.2 Ligações gênicas, recombinação e mapas genéticos. 1.3 Herança e determinação do sexo e cromossomos sexuais. 1.4 Mutações gênicas e alterações cromossômicas. 2. Genética Molecular e biotecnologias. 2.1 noções de célula tronco. 2.2 clonagem, tecnologia do DNA recombinante e aplicações. 3 Evolução. 3.1 Teorias evolutivas. 3.2 Evidências da evolução. 3.3 Formação e evolução das espécies. 3.4 Fatores evolutivos. 3.5 Seleção artificial e seu impacto ambiental e populacional. 3.6 Noções de probabilidade e genética de populações. 4. Ecologia. 4.1 Ecossistemas e seus componentes. 4.2 Dinâmica de populações. 4.3 Ciclos biogeoquímicos. 4.4 Biociclos: terrestre, de água doce e marinho. 4.5 Relações entre os seres vivos. 4.6 O homem e o meio ambiente. 4.7 Problemas ambientais: mudanças climáticas, efeito estufa; desmatamento; erosão; poluição da água, do solo e do ar.
• Moléculas, células e tecidos - Estrutura e fisiologia celular: membrana, citoplasma e núcleo. Divisão celular. Aspectos bioquímicos das estruturas celulares. Aspectos gerais do metabolismo celular. Metabolismo energético: fotossíntese e respiração. Codificação da informação genética. Síntese protéica. Diferenciação celular. Principais tecidos animais e vegetais. Origem e evolução das células. Noções sobre células-tronco, clonagem e tecnologia do DNA recombinante. Aplicações de biotecnologia na produção de alimentos, fármacos e componentes biológicos. Aplicações de tecnologias relacionadas ao DNA a investigações científicas, determinação da paternidade, investigação criminal e identificação de indivíduos. Aspectos éticos relacionados ao desenvolvimento biotecnológico. Biotecnologia e sustentabilidade.
• Hereditariedade e diversidade da vida - Princípios básicos que regem a transmissão de características hereditárias. Concepções pré-mendelianas sobre a hereditariedade. Aspectos genéticos do funcionamento do corpo humano. Antígenos e anticorpos. Grupos sangüíneos, transplantes e doenças auto-imunes. Neoplasias e a influência de fatores ambientais. Mutações gênicas e cromossômicas. Aconselhamento genético. Fundamentos genéticos da evolução. Aspectos genéticos da formação e manutenção da diversidade biológica.
• Identidade dos seres vivos - Níveis de organização dos seres vivos. Vírus, procariontes e eucariontes. Autótrofos e heterótrofos. Seres unicelulares e pluricelulares. Sistemática e as grandes linhas da evolução dos seres vivos. Tipos de ciclo de vida. Evolução e padrões anatômicos e fisiológicos observados nos seres vivos. Funções vitais dos seres vivos e sua relação com a adaptação desses organismos a diferentes ambientes. Embriologia, anatomia e fisiologia humana. Evolução humana.
Biotecnologia e sistemática.
• Ecologia e ciências ambientais - Ecossistemas. Fatores bióticos e abióticos. Habitat e nicho ecológico. A comunidade biológica: teia alimentar, sucessão e comunidade clímax. Dinâmica de populações. Interações entre os seres vivos. Ciclos biogeoquímicos. Fluxo de energia no ecossistema. Biogeografia. Biomas brasileiros. Exploração e uso de recursos naturais. Problemas ambientais: mudanças climáticas, efeito estufa; desmatamento; erosão; poluição da água, do solo e do ar. Conservação e recuperação de ecossistemas. Conservação da biodiversidade. Tecnologias ambientais. Noções de saneamento básico. Noções de legislação ambiental: água, florestas, unidades de conservação; biodiversidade.
• Origem e evolução da vida - A biologia como ciência: história, métodos, técnicas e experimentação. Hipóteses sobre a origem do Universo, da Terra e dos seres vivos. Teorias de evolução. Explicações pré-darwinistas para a modificação das espécies. A teoria evolutiva de Charles Darwin. Teoria sintética da evolução. Seleção artificial e seu impacto sobre ambientes naturais e sobre populações humanas.
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Por BioblogPe

Trangênicos


Projeto no Congresso quer acabar com rotulagem de produtos transgênicos

Por Cristóvão Feil


O Brasil tem uma lei de rotulagem de alimentos em vigor desde 2004, que obriga os fabricantes e processadores de alimentos a rotular as embalagens de todo o produto que usa 1% ou mais de matéria-prima de origem transgênica, ou seja, alimentos geneticamente modificados. E sobre os quais nem a ciência sabe se faz bem ou mal à saúde das pessoas. No entanto, apenas duas empresas de óleo de soja rotulam algumas de suas marcas do produto e mesmo assim somente depois de terem sido acionadas judicialmente pelo Ministério Público Federal.

Há milhares de produtos nas prateleiras dos supermercados brasileiros que chegam à mesa das pessoas sem a devida informação sobre o uso de substâncias geneticamente modificadas, numa afronta direta à lei e num claro desrespeito ao consumidor.

Atenção, consumidores: seus direitos estão ameaçados. No Congresso Nacional está tramitando uma proposta de decreto legislativo que levou o número 90/2007 da senadora Kátia Abreu, do DEM, ex-PFL, do Tocantins. Ela que é uma velha defensora do agronegócio e dos alimentos suspeitos de fazer mal à saúde humana.

O projeto pretende acabar com a obrigação das empresas de informarem no rótulo dos seus produtos o uso ou não de matéria-prima transgênica em sua fabricação. De acordo com a lei de rotulagem 4680/03, em vigor no Brasil desde Abril de 2004, todos os produtos que contêm mais de 1% de matéria-prima transgênica devem trazer essa informação no rótulo. Com a presença do símbolo da letra "T" no meio de um triângulo amarelo.

O projeto da senadora Kátia Abreu também acaba com a rotulagem de produtos que tenham sido fabricados com animais que tenham sido alimentados com ração transgênica. A iniciativa contraria flagrantemente o Código de Defesa do Consumidor em recentes decisões judiciais reconhecendo e exigindo as informações nos rótulos. Mesmo que abaixo dos tais 1% de ingredientes transgênicos.

O consumidor tem o direito de saber o que está comprando e comendo e as empresas têm que respeitar esse direito, fornecendo essa informação. Apesar de estar em vigor desde 2004, a lei de rotulagem dos alimentos vem sendo desrespeitada pela maioria das empresas. As únicas que se adequaram a ela, Bunge e Cargill, fizeram parcialmente em apenas alguns produtos e mesmo assim só depois de decisão judicial.

As empresas Bunge e Cargill somente rotularam os seus óleos de soja Soya, Liza e Veleiro como transgênicos em Janeiro de 2008, depois de muita pressão. Quase 4 anos depois da lei.

É engraçado, meus prezados ouvintes, que os defensores dos transgênicos acham tão maravilhosos seus produtos modificados só que não querem que a população, o consumidor, saibam da sua condição de transgênicos. Portanto fica a pergunta: se os transgênicos são de fato inofensivos à nossa saúde, e até garantem uma qualidade superior à nossa alimentação, porque os seus defensores não fazem propaganda desses alegados benefícios? Afinal, o que é bom deve ser informado ao consumidor, não é mesmo? Mas infelizmente não é o que ocorre.

Os alimentos oriundos de grãos transgênicos são nocivos à saúde animal e humana. Consumi-los portanto é um risco permanente que corremos. Por isso a exigência do rótulo de transgênico é fundamental para o consumidor que estará sendo alertado para o risco que assume ao levar para os seus filhos um produto que pode trazer consequências terríveis a médio e longo prazo.

Fontes:

Texto: Eco agência - notícias ambientais - Segunda-feira, 07 de Setembro de 2009



quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Amor em tempos de HPV

Conscientizar os jovens sobre os riscos de se contrair o vírus do papiloma humano, doença sexualmente transmissível mais conhecida pela sigla HPV. Esse é o foco do primeiro vídeo informativo desenvolvido pelo Programa de Oncobiologia, rede que pesquisa o câncer, composta por instituições como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal Fluminense (UFF) a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
De acordo com a jornalista Claudia Jurberg, coordenadora do núcleo de divulgação do Programa de Oncobiologia, disse em entrevista à CH On-line que grande parte das campanhas informativas sobre o HPV no Brasil é voltada para mulheres adultas. Mas as estatísticas apontam para a necessidade de se ampliar o público-alvo. “Recentemente, a Fiocruz divulgou uma pesquisa mostrando que o índice de contaminação por HPV em adolescentes entre 10 e 19 anos cresceu 2,6 vezes mais do que entre adultas entre 1999 e 2005”, alerta. E completa: “Por isso decidimos focar no jovem. A adoção de hábitos de vida, saudáveis ou não, acontece nessa fase”.
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Raquel Oliveira, Ciência Hoje On-line 09/09/2009


Charge

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Os Sentidos


O homem se sente estimulado pelo que vê. A mulher, pelo que ouve. A sensibilidade feminina ao que escuta é tanta, que muitas mulheres chegam a fechar os olhos quando o homem que ela ama sussurra bobagens carinhosas ao seu ouvido.
TEXTO DO LIVRO: PORQUE OS HOMENS FAZEM SEXO E AS MULHERES FAZEM AMOR? - Uma Visão científica (e bem humorada) de nossas diferenças. Allam e Bárbara Pease.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Biólogo por Natureza

Uma homenagem aos profissionais que acreditam no encanto de dedicar a vida pela vida.
03 setembro dia do biólogo.


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Proteção


A Lei Federal n.º 9.985/2000, que instituiu o sistema nacional de unidades de conservação, define dois tipos de áreas protegidas. O primeiro, as unidades de proteção integral, tem por objetivo preservar a natureza, admitindo-se apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, isto é, aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais. O segundo, as unidades de uso sustentável, tem por função compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos recursos naturais. Nesse caso, permite-se a exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo-se a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável.
Texto - Enem 2008