domingo, 13 de março de 2011

Bom e Mau

O colesterol é um tipo de lipídio essencial para os animais, pois participam da constituição das membranas celulares dos mesmos. São produzidos pelo fígado, e provinientes da alimentação (em menor quantidade).
Eles são classificados de duas maneiras: HDL e LDL, nomes dados em relação as lipoproteínas que vão transportar o colesterol pelo sangue ( HDL = High Density Lipoprotein, LDL = Low Density Lipoprotein, proteínas de alta e baixa densidade, respectivamente).
O colesterol de acordo com médicos e nutricionistas são denominados como bom e mau colesterol, devido aos efeitos para a saúde humana.
As LDL são as principais transportadoras do colesterol pelo sangue, o colesterol sintetizado pelo fígado ou absorvido no intestino (alimentação) é tranportado pelo sangue, com auxílio da LDL, para os principais tecidos do corpo, nos quais o conjunto (colesterol + proteína) é englobado e degradado pela célula. Contudo uma elevada quantidade de colesterol no sangue interfere no processo, reduzindo a captação e transporte do mesmo pela LDL, onde o complexo LDL passa a se depositar nas paredes dos vasos sanguíneos, ocasionando asterosclerose.
Já as HDL captam parte do excesso de colesterol do sangue, tranportando-o até o fígado, que o excreta na bile, tanto na forma natural como na forma de sais biliares. Desta forma, estas proteínas ajudam a eliminar o colesterol do sangue.
Devido a essas duas funções a LDL é considerada o Mau colestero e a HDL o bom colesterol.
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Texto modificado de: Biologia das Células, Amabis e Martho.

Maré Negra

Maré negra acontece quando ecossistemas são contaminados com petróleo, em geral por um acidente, causando danos na maioria das vezes irreversíveis para as espécies.

sábado, 12 de março de 2011

Orfã de Ninguém


Jaycee, uma criança norte-americana, nasceu na década de 90, depois que John e Luanne Buzzanca resolveram ter um filho. Para isso encomendaram, em clínica especializada, um óvulo e um espermatozóide. Os doadores e futuros pais biológicos permaneceram anônimos. Após a fecundação, alugaram por dez mil dólares o útero de outra mulher para que a gestação e o parto fossem garantidos. Porém, pouco antes do nascimento de Jaycee, o casal divorciou-se e passou a negar qualquer responsabilidade sobre o futuro bebê.

Com os pais biológicos no anonimato e sem nenhuma vinculação genética com John e Luanne, ou mesmo com a mãe de aluguel que apenas desenvolveu o feto em seu útero, sobrou à Justiça declarar Jaycee um bebê sem pais.

Em palavras mais duras: órfã de ninguém!
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Texto do Livro Biologia Integrada - Luiz E. Cheida