Pedindo passagem

Não basta ir muito longe para se deparar com uma situação desagradável, desagradável para alguns, indiferente para outros. Refiro-me a montanha de lixo que a gente é obrigado a desviar quando andamos pelo centro da nossa cidade. Infelizmente essa situação é mais que real. Um dia quando conversava com uma amiga, ela sabendo que uma das minhas linhas de estudos na faculdade era a destinação do lixo, me informou que a prefeitura da cidade varre as ruas do centro umas seis vezes ao dia, informação a qual não sei se é verdadeira, mas com certeza fiquei pasmada, incrédula e todos os adjetivos que couberem para tal expressão facial revoltante. Certo, sabemos que o principal responsável da sujeirada somos nós mesmo que com gari ou sem gari volta e meia jogamos um, dois ou vários papeizinhos e etc no chão. E uns, infelizes, eu chamo, ainda fazem piada: se não tiver lixo gari não tem emprego. A tal citação certamente nem comento. O que quero deixar aqui é que mais da metade daquela lixarada que encontramos no centro da cidade e em outros locais do grande Recife e Olinda é sim dinheiro jogado fora, é sim poluição por falta de informação e principalmente educação.

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