segunda-feira, 21 de julho de 2008

Bom saber

Claro que não espero que os leitores do Bioblogpe tenham lembranças do que eu vou falar, e claro que eu só lembro não por ter idade para ter vivenciado, mas por que sou uma pessoa informada rsrs. Lógico. Em meio aos medos da infância no fim da década de oitenta, estava o papa figo, o homem do saco, a mulher do algodão (todos esses contos de carochinhas) mas entre os contos de carochinhas existia o verdadeiro, literalmente de carne e osso, o Fura dedo. Era assim: um gritava, chegou o fura dedo, e a crianças desapareciam inexplicavelmente, muito provável de estarem mesmo de baixo das camas. Imagina você um cidadão que percorre as ruas pela noite com uma mala na mão e vem furar teu lindo e miudo dedo. Assustador, não? Para a cabeça das criancinhas (inocentes dos anos 80) era muito difícil mesmo de entender, porém o fura dedo nada mais era do que um agente de saúde que fazia o teste da filariose pelas ruas da cidade. Atualmente tal método não existe mais, os testes ainda são feitos da mesma forma, mas não pelos famosos e assustadores Fura dedo.
Para saber melhor sobre a doença, que está dentro de programa de saúde dos vestibulares da vida, e se você ainda não ouviu falar, ouvirá, o Bioblog comenta e fala sobre as novidades da tal doença.
A filariose também conhecida como elefantíase (nome dado pelo aspecto da doença, que em geral atacada nos membros inferiores deixando-os com aspectos de pata de elefante) é a doença causada pelos parasitas nematóides Wuchereria bancrofti, comumente chamados microfilária, que se alojam nos vasos linfáticos, causando linfedema. Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, presentes nas regiões tropicais e subtropicais.
A microfilaria circula pelo sangue durante à noite, por isso, os teste são mais satisfatórios entre as 23h e 1h da madrugada, taí a explicação dos fura dedos noturnos e com cara de mal. O fato é que muitas vezes as pessoas tem o parasita no sangue, mas não tem os sintomas da doença. Ou seja, ela é doente sem estar doente. Entendeu o trocadilho?
Recife é a cidade brasileira que mais registra casos da doença. De uma maneira geral, pelo menos um em cada 100 habitantes tem a microfilária no sangue. Em algumas localidades, no entanto, esse percentual é maior.
Últimas notícias sobre o tema.
Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas -UFAL erradica filariose em Maceió – fonte NETV (18/07/08)
Há quatro anos a cidade de Maceió, em Alagoas, sofria com um mal constante: a filariose. Apesar de a cidade ser considerada livre da doença, pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) desconfiaram de que havia pessoas contaminadas, mas que não tinham manifestado os sintomas. Uma busca em três bairros da periferia da capital alagoana comprovou a hipótese.
O Exame deu positivo em mil pessoas para a presença do microfilaria, parasita causador da doença. “Essas pessoas vivem em péssimas condições de infra-estrutura. É nesses locais que o mosquito que leva o microfilaria se desenvolve”, explicou a pesquisadora Eliana Rocha.
Estudantes e profissionais, em parceria com hospitais da rede estadual e com postos de saúde, iniciaram uma campanha para combater os resquícios da doença. Os esforços deram resultado: na última análise, que contemplou 40 mil pessoas, nenhum caso foi detectado.
O desempenho da campanha foi tão positivo que a Organização Panamericana de Saúde recomendou o tratamento usado em Alagoas para ser aplicado em toda a América Latina até 2020. Claro, que como todas as pesquisas a gente (eles) conta o Santo, mas nunca o milagre, por isso, não fique curioso em saber como eles estão erradicando a doença. Pesquisa boa e comprovada vale uma grana.
Por Equipe BioblogPe

Um comentário:

Anônimo disse...

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